Assassinato de advogado: PM envolvido no crime se entrega à polícia

PM preso por ligação na morte de advogado (Foto: Cyro Neves / Rádio Tupi)

Assassinato de advogado: PM envolvido no crime se entrega à polícia

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (5), dois suspeitos de participar da morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo. Cezar Daniel Mondêgo é apontado pela polícia como um dos responsáveis por vigiar o advogado dias antes do crime. O suspeito já foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital.

Já o PM Leandro Machado da Silva, de 39 anos, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias) se entregou à polícia ao lado do advogado nesta manhã. O policial já havia sido indiciado por envolvimento com a milícia, em Duque de Caxias. Leandro é apontado como coordenador da logística do crime. Além de alugar carro na locadora, ele também monitorou os passos da vítima.

Já Cezar Mondêgo era funcionário da Alerj. Ele foi exonerado dias depois do crime, após a nomeação de Eduardo Sobreira para o cargo. Eduardo é outro envolvido no assassinato e segue foragido.

Polícia prende envolvido na morte de advogado no Rio

Polícia prende envolvido na morte de advogado no Rio (Foto: Reprodução)

Crime

Rodrigo Marinho Crespo foi morto na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, na tarde do dia 26 de fevereiro. Na ocasião, ele havia saído para fazer um lanche, quando foi abordado por um criminoso que efetuou mais de 20 tiros contra o advogado.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso de extermínio, traçou diversas estratégias para tentar despistar a polícia.

Confira o que foi feito:

Um gol, de cor branca, foi alugado em uma locadora comum de carros. Os criminosos utilizaram um segundo carro idêntico ao alugado, mas com uma placa clonada. A ação possibilitou que a vítima fosse acompanhada por três dias sem levantar pistas. Segundo a polícia, Leandro Machado providenciou os carros usados no crime. 

Carro clonado e utilizado pelos criminosos na morte de advogado no Rio

Carro clonado e utilizado pelos criminosos na morte de advogado no Rio (Foto: Reprodução)

Um celular com número internacional também foi utilizado por Leandro. A ideia era dificultar o rastreamento.

A Polícia Civil ainda busca identificar quem executou o crime, o mandante e a motivação.

O que já se sabe é que o advogado trabalhava com ações de criptomoedas. Ele já havia bloqueado contas de algumas pessoas envolvidas em esquema de pirâmide.

Fonte Radio Tupi

Por Ultima Hora em 05/03/2024
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