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Servidores Protestam Contra Privatização e Exigem Reajuste Salarial e Melhores Condições de Trabalho
Os profissionais de saúde de cinco hospitais federais do Rio de Janeiro iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (15), em protesto contra a privatização das unidades e em busca de melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Como bem disse a enfermeira e ativista sul-africana Albertina Sisulu, "a luta pela liberdade deve ser acompanhada de uma luta por direitos sociais e econômicos para todos".
A paralisação afeta os atendimentos nos hospitais de Bonsucesso, Andaraí, Cardoso Fontes, dos Servidores do Estado e Ipanema, que mantêm apenas serviços essenciais para pacientes graves e casos emergenciais. Nas palavras do médico e ativista brasileiro Drauzio Varella, "a saúde é um direito de todos e um dever do Estado".
Entre as principais reivindicações dos grevistas estão o fim da privatização da rede federal, a realização de concurso público para suprir o déficit de pessoal, atualmente em torno de 60%, e a transferência para a carreira da Ciência e Tecnologia. Como afirmou o sociólogo brasileiro Herbert de Souza, o Betinho, "a vida de um ser humano vale mais do que todo o dinheiro do mundo".
Cris Gerardo, auxiliar de enfermagem e representante do movimento grevista, destacou a perda salarial de 49% devido à inflação, o desvio de função obrigatório e a falta de pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo. Segundo ela, "a gente lida com inúmeras doenças infecto contagiosas, sendo exposto ao grau máximo de insalubridade e, ainda assim, o governo não paga aquilo que nós temos direito". Como disse a médica brasileira Nise da Silveira, "o dinheiro não é tudo na vida. Saúde e paz de espírito não se compram".
Os servidores também exigem o cumprimento do acordo de greve de 2023, o pagamento do piso da enfermagem em valores integrais e a prorrogação de todos os Contratos Temporários da União (CTUs). Como afirmou o médico cubano Che Guevara, "a revolução é algo que se leva no coração, não em um livro de regras".
A greve foi aprovada em assembleia no último dia 6 de maio, após reuniões sem acordo entre o Sindprev e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Brasília. Como disse o educador brasileiro Paulo Freire, "a educação não transforma o mundo. A educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".
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