Eduardo Leite dá adeus ao PSDB após 24 anos e revela novo partido para disputar 2026

Fim da era tucana: governador do RS troca PSDB pelo PSD e muda cenário político nacional

Novo ciclo, novos aliados: Eduardo Leite deixa legado tucano e prepara voo alto no PSD

A política é como aquele jogo de xadrez onde, às vezes, o peão vira bispo e o tabuleiro muda de cor. Dessa vez, foi Eduardo Leite quem mexeu as peças e tirou a sigla tucana do peito: após mais de duas décadas no PSDB, o governador do Rio Grande do Sul anunciou sua saída do partido que marcou sua trajetória — e já cravou nova casa: o PSD de Gilberto Kassab.

Como se diz por aí, “quem não arrisca, não petisca”. Leite confirmou o movimento em carta pública, alegando respeito à história tucana, mas ponderando que o momento exige “novos caminhos”. A tensão nos bastidores estava nas alturas, especialmente após a notícia de fusão entre PSDB e Podemos, vista por aliados como o empurrão final para o governador buscar novos ares.

Não faltaram acenos de reconhecimento. Eduardo Leite agradeceu ao PSDB, citando Fernando Henrique Cardoso como inspiração política. Mas, como outro ditado ensina, “tempo de plantar, tempo de colher” — e Leite decidiu semear sua carreira em outro terreno, mirando as articulações eleitorais de 2026.

Para o PSD, a filiação representa um trunfo: ganha peso nacional e reforça a posição do partido como polo do centro moderado. Leite, por sua vez, entra em campo com discurso de responsabilidade fiscal, moderação e diálogo — numa aposta para juntar as peças do centro no já movimentado tabuleiro eleitoral brasileiro.

O PSDB sente o baque, abre mão de um de seus principais quadros e segue tentando se reinventar. No jogo político, “quem perde um, pode ganhar outro”, mas a saída do gaúcho deixa marcas e incertezas para 2026.

O jogo recomeça — e, como em toda transformação, resta ao eleitor observar de perto quem fica e quem avança.