Guaraná no poder: O novo prefeito do Rio de Janeiro e a polêmica que sacudiu o Jardim Oceânico

Guaraná virá prefeito do Rio de Janeiro e faz inuguração de placa com seu nome, sob protestos da Associação de Moradores do Jardim Oceânico

Guaraná no poder: O novo prefeito do Rio de Janeiro e a polêmica que sacudiu o Jardim Oceânico

No coração do Rio de Janeiro, uma história tão inusitada quanto um "peixe fora d'água" tomou conta dos noticiários e das rodas de conversa. Luiz Antonio Guaraná, conhecido até então por suas funções no Tribunal de Contas do Município, assumiu temporariamente o cargo de prefeito, numa transição que parecia seguir o ditado "em terra de cego, quem tem um olho é rei".

A transmissão do cargo de prefeito do Rio de Janeiro ao presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCMRio), Luiz Antonio Guaraná, ocorreu no Palácio da Cidade em Botafogo, contou com a presença de figuras proeminentes, incluindo o governador Cláudio Castro, o prefeito Eduardo Paes, além de secretários municipais, vereadores, desembargadores, juízes, e servidores do TCMRio, demonstrando a importância do evento para a governança da cidade. 

A cerimônia de transmissão do cargo, parecia um prelúdio de uma gestão tranquila, até que o prefeito interino decidiu inaugurar uma placa com seu nome, como se "em casa de ferreiro, o espeto fosse de pau". A iniciativa, longe de ser vista como um gesto de administração ativa, foi interpretada como um ato de vaidade, especialmente porque ocorreu no Jardim Oceânico, uma área conhecida por sua comunidade ativa e engajada.

Mas, como bem sabemos, "quem não deve, não teme", e o que era para ser uma simples formalidade administrativa, virou motivo de celeuma.

A Associação de Moradores do Jardim Oceânico não tardou a expressar seu descontentamento, lançando mão das redes sociais para protestar. A polêmica girou em torno da comercialização de uma parte da praia, um ato que, segundo a associação, vai contra o Projeto de Lei n. 1.828-C, de 1991, que estabelece praias como bens públicos de uso comum. A situação escalou com a denúncia de que a fauna local, incluindo corujas que tinham seus ninhos na área, foi afetada.

"Quando a esmola é demais, o santo desconfia", e a comunidade do Jardim Oceânico certamente levantou suas sobrancelhas, questionando até onde pequenas concessões podem levar à erosão das leis e da integridade ambiental. A situação colocou em cheque não apenas a decisão de Guaraná de inaugurar uma placa em sua homenagem, mas também a gestão da cidade como um todo, lembrando a todos que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

Agora, com a cidade do Rio de Janeiro no centro das atenções, resta a pergunta: "Será que o feitiço pode virar contra o feiticeiro?" Enquanto o prefeito Eduardo Paes está fora, a administração temporária de Guaraná está sob os holofotes, provando que, no Rio, "não há fumaça sem fogo".

Praia, placas e protestos: o início turbulento de Guaraná como prefeito do Rio

Tudo estava indo bem até o Prefeito Guaraná querer aparecer inaugurando uma placa como Prefeito (cargo para qual não foi eleito), esquecendo que está no Rio de janeiro...

Ele foi mexer logo no reduto da combativa Associação de Moradores do Jardim Oceânico, que logo protestou nas suas Redes Sociais:

"O Projeto de Lei n. 1.828-C, de 1991, do Senado Federal, define que as praias marítimas, fluviais e lacustres, sob influência das marés, são bens públicos de uso comum do povo que a elas têm livre acesso, não sendo permitida a sua privatização a qualquer título (art. 12).

Porém, contrariando a lei a prefeitura do Rio simplesmente comercializou o lado ímpar da praia, além do mais a fauna local foi afetada, corujas que tinham seus ninhos no local, foram expulsas de seus lares, a questão é: se continuarmos abrindo pequenas concessões para burlar a lei, onde vamos parar? ??

Qual a sua opinião?"

- #GuaranáPrefeitoTemporário
- #JardimOceânicoResiste
- #PraiaParaTodos
- #RioDeJaneiroGovernança
- #SalveAsCorujasDoJardimOceânico

Por Ralph Lichotti

 

 

 

Por Ultima Hora em 29/04/2024
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