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Se você já foi pra uma entrevista de emprego, sabe do que eu tô falando: aquele copo d’água que te entregam com cara de "é só pra parecer educado" e a cadeira que parece ter sido emprestada de um circo de malabares. Parece bobeira, mas esses dois elementos podem transformar sua entrevista num verdadeiro teste de sobrevivência.
O copo d’água é sempre o primeiro desafio. Você aceita, claro, porque não quer parecer mal-educado. Mas aí começa o drama: segura na mão, coloca na mesa (se tiver uma), ou dá um gole? E se beber e o som sair estranho? Pior ainda, e se a mão tremer e você derrubar? Adeus chance de emprego, né?
E quando você pensa que já passou pela parte mais difícil, vem ela: a cadeira manca. Você se senta e percebe que ela tá sambando mais que escola de samba na Sapucaí. Dá aquele medo de cair e passar vergonha. Aí você tenta disfarçar, mas o rangido denuncia que a cadeira tá num estado tão precário quanto a economia do país.
Enquanto isso, o entrevistador segue firme, te olhando com cara de quem tá anotando cada movimento. "Será que ele notou que quase derrubei o copo? Será que percebeu que tô me equilibrando na cadeira igual malabarista?" Essas são as perguntas que passam na sua cabeça enquanto tenta responder calmamente qual é sua maior qualidade (e mentir sobre seu defeito, claro).
Mas ó, verdade seja dita: esses "detalhes" podem nem ser de propósito, mas que parecem armadilhas, ah, isso parecem! E no final, o que importa mesmo é se você consegue sair dessa com dignidade. Derrubou a água? Fala que foi sem querer, mas já avisa que o chão tá limpo. A cadeira sambou? Segue o jogo, faz cara de que tá tudo normal e foca no que interessa.
Se não der certo e não te chamarem, pelo menos você sai com uma boa história pra rir com os amigos. Porque, no fim das contas, as entrevistas de emprego são mais sobre sobrevivência do que sobre currículo!
Por: Arinos Monge.
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