Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e Inea promovem segunda capacitação sobre programa Olho no Verde

Com pelo menos 90 participantes, o evento apresentou a plataforma e a institucionalização do programa

Em celebração à institucionalização do Programa Olho no Verde, hoje (17/7), os servidores da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) participaram de uma capacitação sobre o Programa Olho no Verde. Por meio da subsecretaria de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade (Subclim) e do Inea, o encontro aconteceu de maneira presencial no auditório dos órgãos ambientais estaduais.

A capacitação contou com a presença de técnicos, guarda-parques, gestores de unidades de conservação, superintendentes e coordenadores técnicos regionais que puderam conhecer melhor o Programa e sanar possíveis dúvidas sobre o uso da plataforma. “O desmatamento é um tema de caráter transversal e que conecta diferentes setores da sociedade e da gestão ambiental. Nosso compromisso como poder público estadual é zerar o desmatamento ilegal no Rio de Janeiro e promover a preservação de uma biodiversidade única em todo o planeta”, afirmou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.

Durante a abertura do evento, a subsecretária de Mudanças Climáticas e Conservação da Biodiversidade, Marie Ikemoto, frisou como é importante manter a atenção ao desmatamento. "Nossos esforços são para zerar as ocorrências, e esse é um trabalho que depende do esforço de todos", disse a subsecretária.

A superintendente do Inea Deise Delfino, que também participou da cerimônia de abertura, reforçou a necessidade da ação conjunta. "O Olho no Verde é resultado de uma série de esforços da Seas e do Inea. É importante que mostremos cada vez mais a nossa presença, por isso temos buscado novas parecerias", afirmou Delfino.

Dividida em duas partes, a capacitação contou com uma palestra da Coordenadora de Gestão do Território da Seas, Juliana Vasconcellos, que traçou um panorama geral do programa e apresentou o modelo de gestão atual. O destaque foi para a Resolução Conjunta SEAS/INEA n° 103, de 3 de julho, que institucionalizou o Olho no Verde e regulamentou os procedimentos para a adesão de novas parcerias. Segundo a coordenadora, a expectativa é ampliar a cobertura para toda a área verde do território fluminense. A coordenadora também fez menção à Resolução Conjunta SEAS/INEA n° 104/23, que estabelece os procedimentos para adesão à Rede Parceiro Olho no Verde.

Em seguida, a equipe da Gerência de Gestão do Território e Informações (GERGET) do Inea, representada pelo Gerente Gabriel Lardosa e a Analista Ambiental Vitória Araújo, apresentou e capacitou os técnicos no uso da plataforma de acesso aos alertas de desmatamento.

Com o objetivo não apenas de capacitar todos os servidores presentes para o uso da plataforma Olho no Verde, o encontro buscou também o estreitamento da comunicação entre a equipe de planejamento do programa e as equipes técnicas das unidades descentralizadas do INEA. A ideia é estabelecer um canal de troca de informações e experiências, para que o atendimento aos alertas de desmatamento no estado do Rio de Janeiro possam acontecer com maior velocidade e êxito.

Sobre o Olho no Verde

Desde 2016, a Seas e o Inea utilizam o Programa Olho no Verde para realizar o monitoramento ambiental por meio de imagens de satélite, sendo possível detectar automaticamente alertas de desmatamento no estado do Rio de Janeiro. As informações são enviadas às equipes de fiscalização dos órgãos ambientais estaduais de maneira estratégica e inteligente. O programa é capaz de identificar supressão ilegal de vegetação a partir de 50 m² em mangues e restingas e 200 m² em florestas.

Na sala de situação, as equipes disponíveis se reúnem para validar individualmente cada alerta recebido. Até o momento, já foram atendidas mais de 1800 notificações de desmatamento. Com o tempo, o Programa também se tornou um fomentador de parcerias. Espera-se a consolidação de parcerias com os diversos entes federativos, além do Ministério Público Estadual, SOS Mata Atlântica, MapBiomas, entre outros.