Rio de Janeiro na Vanguarda: Vacinação Histórica Contra Dengue em 12 Cidades

A vacina contra a dengue será implementada a partir de fevereiro em 521 municípios, sendo 12 destes localizados na região Metropolitana I do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro na Vanguarda: Vacinação Histórica Contra Dengue em 12 Cidades

No incansável combate à dengue desde 2023, o Ministério da Saúde traça uma trajetória significativa. Em uma série de ações proativas, a vacina contra a dengue será implementada a partir de fevereiro em 521 municípios, sendo 12 destes localizados na região Metropolitana I do Rio de Janeiro.

Estratégias e Seleção Rigorosa:

As regiões de saúde escolhidas atendem a critérios criteriosos, incluindo a presença de municípios com mais de 100 mil habitantes, alta transmissão dengue em 2023 e 2024, e predominância do sorotipo DENV-2. O foco da vacinação recai sobre crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, uma faixa etária que testemunhou o maior número de hospitalizações por dengue.

Planejamento do Esquema Vacinal:

O esquema vacinal será composto por duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. A delimitação de um público-alvo específico e regiões prioritárias é uma resposta à disponibilidade limitada de doses pelo laboratório fabricante.

Logística e Quantidade de Doses:

A primeira remessa, composta por cerca de 757 mil doses, já aportou no Brasil, enquanto outra, com mais de 568 mil doses, está prevista para fevereiro. O Ministério da Saúde garantiu um total de 5,2 milhões de doses para 2024, com entregas ao longo do ano. Para 2025, já foram asseguradas 9 milhões de doses.

Marco Global:

O Brasil se destaca como o pioneiro mundial ao oferecer a vacina no sistema público universal. A decisão de incorporação foi célere, avaliada pela Conitec, seguindo as diretrizes da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e da Organização Mundial de Saúde.

Prevenção Ativa e Resposta ao Cenário Epidemiológico:

Diante do alerta da OMS sobre o aumento das arboviroses, o Ministério da Saúde adotou medidas preparatórias para a sazonalidade de 2024, considerando as mudanças climáticas e o reaparecimento dos sorotipos DENV-3 e DENV-4. O Informe Semanal das Arboviroses Urbanas destaca a importância da eliminação de criadouros do mosquito como medida crucial.

Ação Descentralizada e Envolvimento Comunitário:

Os 102.633 Agentes de Combate às Endemias em todo o Brasil, incluindo 11.464 dedicados aos 92 municípios fluminenses, são peças-chave nesse quebra-cabeça de prevenção. O engajamento da população e o apoio ativo aos agentes são essenciais para o sucesso desta iniciativa.

Este é um marco histórico não apenas na imunização, mas também na promoção de uma cultura proativa de saúde pública, posicionando o Brasil como líder no enfrentamento eficaz das arboviroses.
Por: Arinos Monge.,

Por Coluna Arinos Monge em 26/01/2024

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