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Respira, Brasil! O susto foi grande, mas a comunidade autista mostrou que sabe lutar. Com muito barulho, pressão e aquele "empurra-empurra" de quem não aceita retrocesso, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) foi salvo de mudanças que poderiam excluir pessoas com deficiência leve. O veto presidencial chegou como um alívio, depois de dias tensos em que se cogitava tirar de quem já tem tão pouco.
A ideia absurda de limitar o acesso ao BPC causou revolta. Afinal, quem propôs isso já parou pra pensar na realidade de uma família que vive com menos de um salário mínimo? Parece que não. Mas a comunidade autista, as famílias e organizações disseram "não" bem alto. Resultado? O presidente Lula vetou a proposta, devolvendo um pouco de esperança para quem depende desse benefício para sobreviver.
BPC não é luxo, é sobrevivência
Enquanto alguns ainda veem o BPC como "gasto", milhões de brasileiros sabem que ele é um respiro numa rotina cheia de desafios. "Não dá pra chamar de benefício algo que só garante o básico do básico", criticou uma mãe de uma criança autista.
Essa vitória só foi possível graças à pressão popular e à articulação de parlamentares atentos à realidade das pessoas com deficiência. Mas, cá entre nós, o que espanta é que uma proposta dessas tenha chegado tão longe. Como assim alguém achou que seria uma boa ideia cortar esse apoio?
O Brasil autista em números
Hoje, cerca de 2 milhões de brasileiros estão dentro do espectro autista, o que representa aproximadamente 1% da população. Apesar disso, a representatividade política ainda engatinha. Vereadores autistas existem em algumas cidades, mas deputados e senadores? Zero. E é aí que a luta precisa avançar: garantir que as vozes da comunidade sejam ouvidas não só nas ruas, mas também nos plenários.
Alívio, mas olho aberto
O veto foi comemorado, mas a sensação de "ufa" não elimina a desconfiança. Para muitos, é difícil entender como algo tão essencial foi colocado em risco. "A gente luta pra garantir o mínimo e ainda tem que brigar pra não perder o pouco que já conquistamos", desabafou um ativista.
Agora, o desafio é continuar mobilizado. A vitória de hoje é uma prova de que união e resistência funcionam. Mas quem conhece as reviravoltas da política brasileira sabe: a luta nunca para.
E fica o recado: mexer no BPC? Nem tenta, que o povo tá de olho!
Por: Arinos Monge.
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