'O crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado', disse Castro, e logo depois 35 ônibus são incendiados e transporte público parou deixando milhões a pé

Após morte de miliciano, maior ataque a coletivos da cidade, Eduardo Paes (PSD) 'além de bandidos, são burros'.

'O crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado', disse Castro, e logo depois 35 ônibus são incendiados e transporte público parou deixando milhões a pé

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou, nesta segunda-feira (23), que os responsáveis por incendiaram ao menos 35 ônibus na zona oeste da cidade, além de bandidos, são burros.

“Quando o sujeito além de bandido é burro. Milicianos na Zona Oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial. Quem paga é o povo trabalhador. E para piorar, tivemos que interromper serviços de transporte na Zona Oeste para que não queimem mais ônibus”, afirmou Paes.

“Ou seja, únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger! Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais! Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam”, prosseguiu.

Polícia Civil confirmou que a série de incêndios registrados tem relação com a morte do sobrinho do miliciano Zinho, Matheus da Silva Rezende, durante um confronto com policiais.

Segundo a MobiRio, as linhas do corredor Transoeste estão interrompidas por questão de segurança pública.

O governador Cláudio Castro (PL) celebrou a operação após o episódio com os ônibus e disse “o crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado”.

Por Ultima Hora em 24/10/2023
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