Covid-19: Bolsonaro afronta regra sanitária e expõe população do Rio

Um ato político que reuniu Motociclistas em defesa do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro neste domingo (23) reuniu milhares de manifestantes que se concentraram desde 8 horas em frente ao Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, e saíram por volta das 10 da manhã na direção da zona sul da cidade. O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello participou do evento de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, no Rio

Apesar dos números altos de contágio e mortes por Covid-19 no Rio de Janeiro e no país, o uso de máscaras não foi respeitado pelos milhares de presentes. O distanciamento e a falta de máscara, expôs participantes, sujeitos ao contágio pelo vírus.  No dia 9 de maio o presidente participou de desfile em Brasília,oportunidade em que recebeu um “bombardeio” de protestos nas redes sociais e recebeu sonoras criticas pela imprensa.

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Lei da Pandemia

Com o advento do Regime Jurídico Emergencial e Temporário nas relações privadas no período da pandemia do coronavírus (Lei 14.010/20- RJET), isso  levou a questões importantes que precisaram ser observadas. Das quais a autonomia garantida no esboço de uma decisão do STF, onde governadores e prefeitos poderiam conduzir o processo de combate à pandemia em suas regiões.

Ainda assim não podemos deixar de lado, sem contar o universo das inversões de verba na compra de equipamentos, contratação de pessoal da saúde, e construção de hospitais, todas na esteira da cita  RJET que institui, o regime de incentivo a manutenção emprego e a decisão do Supremo. Neste episódio, frente as denuncias de fraudes e mau uso da verba da União governadores e prefeitos serão convidados a depor na CPI da Covid em curso no Senado. O reflexo dessa anomalia fica por conta do impeachment do governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel que foi processado apos constatar crime de peculato e desvio de verba pública.